A abelhinha esperta
O primeiro vôo da abelhinha foi acompanhado de perto pela mãe, que não desgrudava o olho nem um só minuto. Cada vez que a pequenina se aproximava de algo perigoso ou de uma flor estranha, a mãe já estava ao seu lado, corrigindo o vôo da filha.
-Não se aproxime muito dali e não pouse naquilo também! –alertava a mãe
-Sim, mamãe! Sim, mamãe! – respondia a filha atenta.
Quando a abelhinha cresceu, tornou-se operária numa grande colméia no bosque.
Como sempre, era cuidadosa com tudo, conforme a mãe lhe ensinara. A abelha cumpria seus deveres com atenção e responsabilidade.
Outras abelhas não tiveram a sorte de conhecer tanto sobre os perigos da mata, como aquela abelhinha. Por isso, ela estava sempre pronta a preveni-las de algum perigo suspeito.
Contudo, muitas delas ignoravam os conselhos e voavam ao léu do destino.
Numa manhã de primavera, dois enxames de abelha daquela colméia saíram pela floresta, à procura do néctar das flores para a produção do mel. Um foi guiado pela obediente abelha; o outro foi guiado por uma abelha distraída. Não demorou muito para que as abelhas deste grupo ficassem presas numa teia de aranha, numa árvore do bosque. Mas o outro enxame retornou para a coméia com o seu dever cumprido, e a abelhinha esperta foi muito elogiada.
Quem recusa a disciplina faz pouco caso de si mesmo, mas quem ouve a repreensão obtém entendimento.
Provérbios 15.32
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